17/04/2011
Coração, pára de bater.
Ninguém perdoa o que já passámos. Ninguém tem que saber o que somos e quem somos. O que fomos e o que somos, vai ser o que vamos ser para sempre. Estamos os dois aqui, um para o outro. Só te culpo de me fazeres amar-te tanto. Nunca me fizeste mal, pelo contrário. Muito pelo contrário. Não sei no que nos estamos a tornar, e confesso que tenho medo desta nossa bonança mudança. Somos muito próximos um do outro, mesmo que a distância nos afaste. Estamos muito perto um do outro. Entregámo-nos muito um ao outro, estamos muito um dentro do outro. E isso é mau, num certo ponto. Porque no final, que é onde nos encontramos, a ausência de um de nós vai-nos custar aos dois. Ninguém sabe de ti, não vou dizer a ninguém quem és. Isto pertence-nos. Somos donos do que construímos até aqui e isso orgulha-me num verídico ponto emocional. O que somos – e digo isto mais uma vez – ninguém tem que saber. Nós é que sabemos de nós. Somos o melhor de nós. Eu não te amo, eu amo-te.
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