Não sei o que escrever, nem sequer vou-me esforçar. Estou sem vontade para isto, tenho o tempo todo. Bem, qualquer coisa há-de sair. Sabem o que é aquela tal imagem que diz tudo? Sem que precisemos de escrever mais uma palavra para a completar? Gostava de fazer uma, não sei como, mas gostava. Não prometo nada, porque sei que não vou cumprir. Portanto, quando meter aqui alguma imagem e não escrever nada, já sabem. Por agora, é isto que se vê: tu não voltas e eu já deixei de ser o que era para ti. Estou aqui, sim, ainda continuo aqui para ti. Mas tu, com essa tua ignorância e facilidade de virares a cara ao que te chama a atenção, estás-te a lixar para o que digo. Que se lixe, há coisas piores. Já recebo mensagens tuas, o que há não acontecia há uns dias. Já não te peço para voltares, sei que nem estás disposto a isso. A única coisa que te peço, é que fiques como tens ficado. Ainda não me deixaste, no sentido de amizade. Tu, tu completas-me. Porque é que foste embora? Achaste-te o garanhão, assim do nada, e foste dar o que nunca me deste às outras? Ó, quero lá saber. Desde que estejas feliz. Estás? Não. Ainda não te habituaste ao teu novo 'eu'. Nem te vais habituar, tão facilmente. Sábado disseste-me que eu te fazia um bocado de falta, que sem mim não era a mesma coisa. Eu sei disso, não esqueci nada. Já tu; fazes de tudo para não te lembrares de mim. Um bocado difícil, mandas-me mensagens todos os dias e eu a ti. É complicado, não só para mim, admite lá. Já sei que não gostas de mim, nem sequer me suportas. Mas vá lá, sinceridade: não te sou indiferente. Tu amas-me, só deixaste de gostar de mim. Mas amas-me. Vais voltar, eu sei que sim. Mas que qualquer maneira, eu posso já não estar aqui, para ti. Ou até posso estar. O tempo o dirá. Tu amas-me, não é? Impressionante, não?

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