22/02/2012
Nunca vou conseguir alguma vez adaptar-me a ti, deixar de te sentir, deixar de olhar para ti, ignorar o que me fazes passar e sentir. Eu lembro de nós. Sei o que fomos e ainda não aceitei o que deixámos de ser. Lembro-me de tudo como era antes. E comparo o antes com o agora e odeio, odeio a comparação. Odeio a diferença de um ano para o outro. Odeio não sermos o que conseguimos ser, o que nos tornámos. Mudámos. A força da vontade não foi nossa, mas não foi por falta de força que nos destruíram como um dominó. Nós lutámos. E agora já nem de mãos dadas estamos. Fugiste de mim e eu virei-te as costas. Tinhas mesmo que voltar? Claro que não. Nem tu sabias o mal que me fazias e que, estranhamente, ainda me fazes. Como poderia eu pensar alguma vez em ficarmos juntos se eu fujo de mim mesma todos os dias? Mas foi tão mau o que te fiz. Ainda tenho fotografias no meu pc, apaguei-as do telemóvel, ainda tenho mensagens tuas nos rascunhos, ainda lá vou e choro a lê-las. Ainda sinto a tua falta. Sinto falta da tua personalidade. Sinto a tua falta porque tu és tu. Sinto falta de te sentir. Não era bem este texto que eu tencionava escrever. Mas o que quero dizer, só to posso dizer a ti. Só tu tens o direito de saber o que vai em mim e o que já não vai. E o que não vai em mim somos nós. Eu quero voltar. Quero-nos de volta. E eu não quero, de todo, passar a odiar a pessoa que mais amei em toda a minha vida. Não vás. Não me deixes outra vez. Por favor.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário