28/03/2011

Escuto o silêncio.

Passamos o dia noutro sitio que não este. Os dias passam e continuamos ausentes de tudo, as horas surgem e somos incapazes de contemplá-las, as pessoas vão e jamais as conseguimos parar. Já alguma vez olharam para as nuvens quando há vento? É brutal. É tipo alguma gente. As nuvens andam mais depressa quando algo ou alguém lhe dás um empurrão, quando há algo de favorável em conexão a elas. Há gente assim. Precisam de algo ou alguém – neste caso alguém – para que “consigam” dar o próximo passo. Neste caso, não conseguem. Pois estão a usar uma ajuda que não a delas próprias. Essa gente desconhece a falsidade e a mediocridade pois vivem dentro desse mundo. Conhecem o ser único e disponível sempre para todos, porque é o que julgam que são. Mas népia, essa gente não é nada. Essa gente mete nojo. Contudo, poderia haver uma razão plausível para o que fazem. Mas nem isso. Podiam deixar de existir. Não era lindo? Odeio gente. Aquelas que só sabem manipular as pessoas. Não sabem fazer algo sozinhas. Precisam sempre de alguém ao seu lado. E ao primeiro fracasso, recaem-se de uma maneira incrível. Como se fosse o fim do mundo. Odeio-vos. Minhas pessoas lindas, vocês são as melhores. É no meu mundo que eu escuto o silêncio escondido no meio da multidão. No vosso mundo (gente), não sei. Mas, sincereamente, nem quero saber.

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