14/01/2011
Um esforço brutal.
Eu dei-te tudo, ou pelo menos foi o melhor de mim. A distância é um grande facto entre nós. Nós? Mas que nós? Acabaste tudo entre nós. Foste tu que destruíste tudo, foste tu que deste cabo de nós. Lutei por tudo, contra tudo. Sim, lutei. Tu não lutaste nada. Ficaste parado, de braços cruzados. Mas eu, eu não. Eu não fiquei de braços cruzados. Nem nunca vou ficar. Eu vou lutar, já te disse. Tudo depende do esforço e dedicação. A tua escolha foi esta, muito bem. Sabes que foi o melhor para ti; não te preocupaste comigo. Queres que eu seja feliz, não é? Achas então que eu, sozinha, vou voltar a ser feliz como era contigo. Digo-te já que não é assim. Ninguém funciona assim, nem mesmo tu. Eu sei que tu vais voltar. Vais ter saudades nossas, mesmo que ainda assim o negues. Tu amas-me, só te esqueceste disso. Tu tens saudades minhas e eu tuas. Tu nunca me vais deixar. Tu estás no meu coração, já és parte de mim. Portanto, nunca vais sair de lá. E por isso mesmo nunca me vais deixar. Eu é que te deixei. Tu deixaste que eu me largasse de ti, mas eu não queria que isso acontecesse, nem mesmo tu. Isso só aconteceu por um desleixo da tua parte: não lutaste. Tu sabes o que e quem eu sou para ti, só não queres alcançar isso. Estás a fugir àquilo que eu sou para ti e estás também a fugir àquilo que sentes. Estás a evitar esse reencontro. Mas digo-te, mais tarde ou mais cedo, isso vai surgir. Porque tu vais ter outro descuido, mas este ainda maior. O que vai fazer com que nos encontremos. Tu vais voltar, amanhã ou até mesmo depois. Mas vais voltar. Porque eu vou lutar e porque ainda acredito em nós. Sim, ainda.
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